quinta-feira, 18 de outubro de 2007

O MOLEQUE é membro integrante da "Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência" no Rio de Janeiro.

A Rede é um movimento social que reúne moradores de favelas e comunidades pobres em geral, familiares de vítimas e sobreviventes da violência policial ou militar, e militantes populares e de direitos humanos.

Entre no site, conheça o trabalho da Rede e colabore conosco!

http://www.redecontraviolencia.org/Home
Colabore conosco na campanha CONTRA A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL acessando este site e enviando o manifesto para nossos senadores!


http://www.pol.org.br/noticias/materia.cfm?id=821&materia=1225

Somos contra o caveirão na cidade do Rio de Janeiro!

http://www.caveiraonao.org/portal/
"Movimento de Mães pelos Direitos dos Adolescentes no Sistema Sócio-educativo"

O Movimento MOLEQUE nasceu no dia 10 de dezembro de 2003 em seu primeiro ato político.
Organizado pelas mães em parceria com outras ong's, com repercussão na mídia carioca, o "Primeiro Ato de Desabraço ao Instituto Padre Severino (IPS)", foi uma ato de repúdio às práticas repressivas ali ainda realizadas, em protesto ao desrespeito às reivindicações e denúncias desencadeadas a partir do "Ato de Abraço ao IPS" realizado no ano anterior.
Desde então, o MOLEQUE tem participado de diversas conferências e colóquios, buscando estar em todos os locais e de todas as formas onde a informação e o debate a respeito do jovem em conflito com a lei e o sistema sócio-educativo possam contribuir para a transformação desta realidade.
Incluindo como essencial nesta tarefa busca-se promover a formação dos familiares, para que outros pais e mães, através de cursos de capacitação e oficinas, possam se engajar ainda mais nessa luta.

Principais objetivos:
1. Trabalhar com todo e qualquer jovem que esteja cumprindo qualquer tipo de medida socioeducativa;
2. Garantir que os direitos dos familiares e jovens não sejam violados;
3. Dar apoio aos responsáveis pelos jovens, no sentido de um acolhimento, orientação, encaminhamento e troca de experiências;
4. Ajudá-los a recuperar e fortalecer os vínculos familiares com seus filhos;
5. Estabelecer parcerias visando a prestação de atendimento jurídico e psicossocial às famílias e aos adolescentes;
6. Auxiliar no encaminhamento de adolescentes e familiares para atendimento psicológico e médico quando o jovem sai das unidades de internação, fazendo um exame clínico, incluindo exame de doenças sexualmente transmissíveis e contagiosas;
7. Apoio, quando possível, para a compra de medicamentos e vacinação;
8. Promover o intercâmbio entre famílias e o poder público;
9. Promover espaços para debates, desenvolvimento e informação sobre o sistema socioeducativo;
10. Trabalhar no grupo de responsáveis, questões que os afetem, destacando a importância do seu protagonismo nas diversas atividades sociais e políticas que envolvem o sistema socioeducativo;
11. Promover a discussão coletiva no grupo de responsáveis sobre os assuntos de interesse dos mesmos;
12. Sensibilizar familiares e adolescentes para a busca de estratégias de enfrentamento dos problemas em relação do sistema;
13. Promover formação dos familiares e jovens na perspectiva de direitos, visando compreenderem o conjunto de direitos fundamentais expressos no ECA e na legislação correlata – em especial, os direitos e garantias fundamentais assegurados na Constituição Federal de 1988.

Prêmios:
- "Medalha Bento Rubião" oferecida a defensores dos Direitos Humanos (2003);
- Prêmio "Leila Gonzales" oferecido a mulheres negras da América Latina que realizam trabalhos com Direitos Humanos (2005);
- Monção de Aplausos e Louvor oferecida pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (2006);
- 18 Medalha Chico Mendes de Resistência oferecida pelo Grupo Tortura Nunca Mais a militantes políticos em Direitos Humanos(2006).